Dia Internacional das Mulheres Rurais: como a força feminina impulsiona a produção sustentável

Comemorado em 15 de outubro, o Dia Internacional das Mulheres Rurais foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para valorizar o papel das trabalhadoras do campo. A data busca conscientizar a sociedade sobre a importância dessas mulheres na segurança alimentar, no desenvolvimento sustentável e na manutenção da diversidade de vida no planeta, em especial nos biomas brasileiros.

Para transformar esse reconhecimento em prática, o Programa Rural Sustentável implementa, no Cerrado e na Amazônia, estratégias adaptadas à realidade de cada bioma. O foco é fortalecer a autonomia financeira das mulheres rurais, ampliando sua representatividade no campo e aliada a conservação da floresta.

Atualmente, são mais de 1.500 beneficiárias no Projeto Rural Sustentável – Cerrado e no Projeto Rural Sustentável – Amazônia, incluindo agricultoras, produtoras e agroextrativistas ligadas às organizações socioprodutivas. Neste contexto, todas se tornam pilares da sustentabilidade ao criarem um ambiente de aprendizado, escuta ativa e com olhares atentos às necessidades do campo.

No Cerrado, as mulheres são exemplos de cuidado e persistência

As mulheres do Cerrado são protagonistas de um campo que resiste, inova e se reinventa. Elas semeiam, cuidam, colhem e transformam em meio a um cenário marcado por desafios climáticos e econômicos, e, com persistência, são elas que mantêm viva a tradição da produção familiar. Segundo o Censo Agropecuário do IBGE (2017), quase 1 em cada 5 propriedades rurais é administrada por mulheres – e, no Cerrado, essa presença é extremamente significativa, com agricultoras à frente de propriedades, cooperativas e associações que unem produção e conservação, sempre liderando mudanças e práticas mais sustentáveis e inclusivas.

Para muitas dessas mulheres, a vida no campo vai além da atividade econômica, é uma escolha de pertencimento. Um exemplo dessa força é Sônia Maria de Abreu, produtora de Perolândia (GO), e uma das beneficiárias do Projeto Rural Sustentável – Cerrado por meio da Associação dos Trabalhadores na Agricultura do Projeto de Assentamento Três Pontes (ATUAP). Além do cultivo de soja, milho, banana, laranja e mandioca, ela cuida dos animais e administra toda a rotina da propriedade.

“O produtor rural é 24h. A gente mexe com a lavoura desde que começa o dia, cuida da plantação, dos porcos, das galinhas. Mas, também enfrentamos desafios: na hora de comercializar, as pessoas colocam muitas barreiras para chegarmos ao consumidor final”, conta Sônia.

Produtora rural, Sônia Maria de Abreu

Para ela, a mulher rural é o coração do campo e a valorização desse papel é essencial para o futuro da agropecuária sustentável. “A mulher no campo tem papéis fundamentais. O homem sozinho não consegue tocar esse trabalho completamente, porque a mulher é a inteligência e a força do Cerrado. A mulher tem mais jeito com os animais, ela entende melhor a construção da terra”, afirma.

Dona Sônia também explica que, apesar dos últimos avanços e de novas práticas estarem sendo mais propagadas, muitas famílias rurais ainda encontram obstáculos, principalmente quando se trata do acesso ao crédito rural. Porém, a produtora se firma como um exemplo de persistência: “Meu marido tentou por 3 anos tomar crédito junto ao banco, até que eu tomei frente e disse que não iria desistir até conseguir. A mulher tem persistência e mais mulheres têm que ser valorizadas, porque elas ainda não são. Somos nós que cuidamos da casa, dos animais, quem põe a coisa para rodar".

“A discriminação infelizmente ainda existe e muito". As palavras de Sônia são um lembrete de que, apesar das mulheres estarem conquistando cada vez mais espaço no campo, ainda há barreiras a serem superadas. O reconhecimento do seu papel, o acesso igualitário a crédito, assistência técnica, capacitações e oportunidades são caminhos que precisam continuar sendo abertos. Pensando sempre nesse protagonismo feminino, o Projeto Rural Sustentável – Cerrado segue comprometido com essa transformação: fortalecer as mulheres rurais é fortalecer o Cerrado.

Saiba mais sobre a presença feminina e as ações do PRS – Cerrado em https://www.ruralsustentavel.org/

Na Amazônia, a representatividade feminina vai do campo à entrega do café

Entre as produtoras beneficiárias do Projeto Rural Sustentável – Amazônia, está Ediana Capich, produtora de café associada da Cooperativa dos Agricultores Familiares da Amazônia - Rondônia (LACOOP). Ediana representa a terceira geração de sua família a cultivar o fruto, mas foi em 2019, em Novo Horizonte do Oeste (RO), que encontrou no café robusta amazônico uma missão que une renda, sustentabilidade e o cuidado com as pessoas.

Produtora de café, Ediana Capich

Para ela, o trabalho com o café trouxe reconhecimento e uma visibilidade que deu ainda mais sentido à sua trajetória enquanto produtora. “Levar o que há de mais especial do nosso trabalho para as pessoas é contagiante", compartilha com entusiasmo. “Levar amor, carinho e respeito, e ainda poder me sustentar disso... é simplesmente maravilhoso”, destaca.

A família de Ediana carrega consigo a marca Lagoa da Mata, fruto de uma produção que respeita a natureza e busca a qualidade em cada grão. E é nesse contexto, que ela se sente realizada profissionalmente. “Dentro de cada pacote, o cliente leva para casa muito mais que um café: leva a dedicação, amor e o cuidado em cada grão. É essa essência que se transforma em deliciosas xícaras, repletas de um sabor puro e um aroma verdadeiramente único”, compartilha.

Café Lagoa da Mata, da família da produtora rural, Ediana Capich.

Na sua propriedade, a Ediana participa de todas as etapas da produção até a entrega, especialmente da torra e do envasamento do produto. Após tantos anos na lida, ela compartilha a importância da mulher ocupar esses espaços: “essa participação está sendo construída passo a passo, pois temos [as mulheres] habilidades e visão com mais precisão, somos dedicadas e isso traz bons resultados. Mas, ainda assim, meu desejo é que nosso trabalho tenha o valor correspondente à altura da dedicação em que realizamos nossas atividades”, compartilha.

Para a Ediana, estar nesses espaços é sinônimo de autoestima, cuidado com o próximo e com o meio ambiente. A Organização Socioprodutiva (OSP) que a produtora faz parte aderiu, neste ano, ao PRS - Amazônia – uma parceria que vem ampliando a visibilidade e trazendo resultados para o trabalho dela e de toda a sua família.

Além da assistência para fortalecimento da OSP e da cadeia produtiva do café que o Projeto oferece, recentemente, a produtora participou do 26º Congresso Internacional de Nutrição Funcional, onde pôde vender seu produto, prospectar potenciais parceiros e aumentar a renda.“Precisamos muito desse apoio para estar com o público, mostrar nossos produtos para ter visibilidade. Eu agradeço muito ao Projeto. Isso traz muito conhecimento e nos leva ao consumidor final”, ela finaliza.

Em Rondônia, o PRS – Amazônia atua com as cadeias produtivas do café e de peixes redondos e com 7 organizações locais, apoiando desde o cultivo até a comercialização dos produtos. E a Ediana é um dos inúmeros exemplos de luta e de como a participação da mulher potencializa a produção sustentável em cada etapa da produção. Conheça mais  histórias como a dela em: https://prsamazonia.org.br/

O PRS tem uma longa trajetória na Caatinga e na Mata Atlântica, inspire-se em mais histórias

Durante quatro anos (2019-2023), o Programa Rural Sustentável, por meio do Projeto Rural Sustentável – Caatinga (PRS – Caatinga), atuou na promoção de práticas agrícolas sustentáveis no território, aliando conhecimentos tradicionais às Tecnologias Agrícolas de Baixo Carbono (TecABC). Já na Mata Atlântica, durante sete anos (2012-2019), o Programa Rural Sustentável (PRS) atuou em 40 municípios no bioma, promovendo a agropecuária de baixa emissão de carbono nos estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

A jovem Brenda Ribeiro, produtora de Itambacuri (MG) e beneficiária do Projeto Rural Sustentável na Mata Atlântica, foi uma das muitas mulheres que passaram pelo projeto. Em certa ocasião, durante uma oficina dos familiares, Brenda compartilhou a importância das ações em seu dia a dia e no da comunidade. “[O projeto] deu a oportunidade de todos que estavam presentes falarem o que achamos que pode melhorar na agricultura da cidade e também deu a oportunidade para nós, jovens, falarmos um pouco sobre o que esperamos da agricultura da nossa cidade e como podemos melhorar essa situação".

Brenda Ribeiro, produtora de Itambacuri (MG) e beneficiária do Projeto Rural Sustentável na Mata Atlântica

A dona Suely Aquino, agricultora, do município de Monteirópolis, Alagoas (AL) também compartilha a sua experiência no PRS — Caatinga. “Antes, a gente não tinha nada, era apenas um quintal pelado, como eu costumo falar. A área onde hoje planto era um curral, onde criava meus bezerros. Eu tenho um canteiro e lá eu planto milho, feijão-de-corda, tomate-cereja, abóbora, alface, couve. Eu sou da agricultura, essa é a minha raiz. Só precisava de um incentivo, de alguém que me orientasse e que me ajudasse a fazer. Aí vem o PRS com esses técnicos, com essas pessoas maravilhosas que me ajudaram e me ensinaram a trabalhar certo. Eu achava que estava trabalhando certo, mas não estava. E eles me ensinaram. Além de eu ter o biofertilizante, que ajuda a melhorar o meu solo para ter minha comida ainda mais saudável, adubada com adubo natural”, finaliza.


Entre águas, frutos e histórias: o Cerrado pelos olhos de quem o cultiva

Eu sou apaixonado pelo Cerrado”, declara o produtor Ivan Dias, de Uberlândia, Minas Gerais, ao ser perguntado sobre o que o bioma representa para ele. Com uma das biodiversidades mais ricas do mundo, o Cerrado ganha um novo nome pelas palavras de Ivan: laboratório vivo.

O Cerrado representa muita coisa, porque ele é um bioma de muita grandeza. Uma das coisas que eu admiro no Cerrado é que ele é um laboratório vivo – com toda a diversidade de plantas, animais e frutos. Uma das coisas que mais me encanta junto a esse bioma são as plantas medicinais e a beleza também”, conta o produtor. Neste 11 de setembro, Dia do Cerrado, relatos como o de Ivan ecoam pelo campo e nos mostram a importância de conservar o bioma, que é decisivo para a regulação climática e a redução das emissões de gases de efeito estufa.

E é nesse cenário que o Projeto Rural Sustentável – Cerrado se insere. Por meio de ações que garantem acesso dos(as) produtores(as) à assistência técnica, capacitação e crédito, além do fortalecimento de organizações produtivas locais, o Projeto busca mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e aumentar a renda de pequenos(as) e médios(as) agricultores. A iniciativa promove a adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono, conciliando conservação ambiental e desenvolvimento no bioma Cerrado.

Nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, produtores e produtoras rurais que participam do Projeto compartilham suas histórias e percepções sobre o Cerrado. Seus relatos revelam como o bioma está presente no dia a dia, seja garantindo água, alimentos e biodiversidade, seja inspirando práticas sustentáveis que unem produção e conservação.

Beneficiários e beneficiárias do PRS - Cerrado em contato com tecnologias produtivas sustentáveis no bioma.

O que o Cerrado representa para você? Pelo olhar de quem vive no bioma

Em palavras simples e carregadas de afeto, outros agricultores(as) também expressam a relação íntima que têm com o Cerrado. Para Getulino Cândido, de Uberlândia (MG), o bioma é sinônimo de fartura: “O Cerrado dá muita fruta pra nós e pros bichinhos comer. Dá alimento. E tem muita diversidade, qualidade. A água é boa. Tem as cabeceiras (nascentes) que nós temos que preservar, a fauna...

Os números confirmam essa percepção. Conhecido como o berço das águas do Brasil, o Cerrado abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas, como as dos rios Tocantins, São Francisco e Paraná. É graças a esse bioma que grande parte da produção agrícola nacional se sustenta – hoje, cerca de 60% da produção de grãos do país tem origem no Cerrado.

No interior goiano, em Ipameri, Sônia Bonato relembra a sua chegada a Goiás e ressalta a riqueza do Cerrado e a possibilidade de produzir com responsabilidade: “O que a gente faz dentro da nossa propriedade é pra manter a produção agrícola e também preservar o que é da natureza porque a gente depende dela para que tudo isso aconteça. Quando eu me mudei para o Goiás 30 anos atrás, eu conhecia pouco sobre o Cerrado. E descobri que ele é muito rico em frutas e também plantas medicinais. A gente fazendo a coisa certa, é possível produzir, usar o Cerrado, preservar e trabalhar no agronegócio com sustentabilidade.

Em Itiquira, município do estado de Mato Grosso, o produtor Rubens Soares destaca o papel do bioma para que ele também seja usufruído pelos seus filhos no futuro. “O Cerrado é um bioma que traz uma biodiversidade de vida muito grande, preservá-lo é ter alimentos, um clima equilibrado, é ter esperança e um futuro para as próximas gerações.

Esses relatos mostram que o Cerrado não é apenas um bioma de riquezas naturais, mas também um espaço de vida, identidade e resistência para aqueles que dele dependem e cuidam. Conservar o Cerrado é conservar a diversidade, a água, a produção de alimentos e a própria cultura de milhares de famílias rurais.

📌 Neste 11 de setembro, o PRS – Cerrado celebra a grandeza do bioma que lhe dá nome e relembra, pelas vozes de seus beneficiários(as), a importância de viver e produzir em um rural sustentável. Para ouvi-los você mesmo, acompanhe, ao longo do mês de setembro, a nossa série de vídeos no @prscerrado!


PRS - Cerrado finaliza ciclo de cursos presenciais para ATECs em Goiás

O Projeto Rural Sustentável - Cerrado realizou, entre os dias 12 e 14 de agosto, o último curso presencial voltado a Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATECs) que prestam assistência aos beneficiários(as) do Projeto. A capacitação aconteceu em Goiânia (GO) e reuniu 22 técnicos(as) das seguintes empresas: ZOOTEC, Tecnosol, AEPAGO e Rede Amazônia.

Com apoio da EMATER-GO e da SEMAD-GO, o curso teve como objetivo contribuir com a qualificação técnica dos agentes e alinhar seus conhecimentos aos temas relevantes do Projeto, como regularização ambiental de propriedades rurais e crédito rural. Ao capacitar os(as) agentes com esse conjunto de conhecimentos, busca-se qualificar ainda mais o atendimento nas propriedades, garantindo que os(as) produtores(as) recebam informações claras, atualizadas e úteis para tomar decisões conscientes e sustentáveis em suas atividades produtivas.

“Sabemos que existem diversas dificuldades para o produtor rural acessar o crédito rural, que vai desde a regularização da propriedade até a documentação necessária. Esse curso foi muito importante para preparar a nossa equipe para atender essas demandas dos produtores rurais no acesso ao crédito e terem sucesso nas suas atividades.”

Cássia Alexandrino, coordenadora da Rede Amazônia

“Foi um curso muito produtivo que trouxe soluções que podemos levar aos produtores na parte dos benefícios do crédito rural e como é fundamental para o negócio dele continuar caminhando de forma sustentável.”

Mateus Lobo, agente técnico da Tecnosol

“Esse curso veio no momento certo para o nivelamento dos ATECs que estão em campo, nos trazendo mais informação e, consequentemente, mais inovação para os produtores.”

Mariel Fernanda Camargo, agente técnica da ZOOTEC

Cursos Presenciais: do conhecimento à prática

Por meio de palestras expositivas, dinâmicas de integração, estudo de caso e oficinas práticas, os Cursos Presenciais criaram um espaço de troca de conhecimentos e tira-dúvidas sobre os temas abordados e as atividades de assistência técnica e extensão rural realizadas dentro do Projeto.

Essa foi a 2ª edição do curso – ao todo, mais de 100 profissionais dos quatro estados de atuação do PRS - Cerrado (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais) receberam a capacitação ao longo dos meses de julho e agosto. As atividades fizeram parte da Jornada de Aprendizagem do Programa de Capacitação do PRS - Cerrado,  iniciada pela parte teórica, desenvolvida nos cursos de Ensino a Distância – EaD Introdutório e EaD Avançado, e finalizada na parte prática com os Cursos Presenciais.

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O município de Cuiabá, no Mato Grosso, recebeu uma nova atividade do Projeto Rural Sustentável - Cerrado entre os dias 5 a 7 de agosto: um Curso Presencial voltado a Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATECs) que prestam assistência aos beneficiários(as) do Projeto. Ao todo, estiveram presentes 18 técnicos(as), sendo eles das empresas SIA, COORDENADA, Rede Amazônia, Cavalheiro e ZOOTEC.

O objetivo do curso foi contribuir com a qualificação técnica dos agentes e alinhar seus conhecimentos aos temas relevantes do Projeto, como regularização ambiental de propriedades rurais e crédito rural, que foram desenvolvidos pelas instituições  parceiras do PRS - Cerrado, EMPAER-MT e SEMA-MT.

A agente da COORDENADA, Débora Campos Marcilio, participou do curso e contou que a capacitação levantou pontos essenciais para a atuação do dia a dia. “Muitas dessas coisas nós não aprendemos em sala de aula, então foi muito interessante ter essa semana de capacitação”. Ela completou: “O Projeto Rural Sustentável vai muito além da prática de campo, trabalhamos com a mudança de pensamento em fortalecer a possibilidade do desenvolvimento sustentável – de que a sustentabilidade é viável economicamente e ambientalmente.

Cleiton Cavalheiro, agente técnico da empresa Cavalheiro, também estava presente e, segundo ele, “sem dúvidas, o curso teve uma contribuição muito rica para o desenvolvimento tanto profissional, quanto pessoal, da nossa equipe e de todos os participantes”.

Cursos Presenciais: do conhecimento à prática

Por meio de palestras expositivas, dinâmicas de integração, estudo de caso e oficinas práticas, os Cursos Presenciais têm o objetivo de criar um espaço de troca de conhecimentos e tira-dúvidas sobre os temas abordados e as atividades de assistência técnica e extensão rural realizadas dentro do Projeto. Ao capacitar os(as) agentes com esse conjunto de conhecimentos, busca-se qualificar ainda mais o atendimento nas propriedades, garantindo que os(as) produtores(as) recebam informações claras, atualizadas e úteis para tomar decisões conscientes e sustentáveis em suas atividades produtivas.

As atividades fazem parte da Jornada de Aprendizagem do Programa de Capacitação do PRS – Cerrado,  iniciada pela parte teórica, desenvolvida nos cursos de Ensino a Distância – EaD Introdutório e EaD Avançado, e finalizada na parte prática com os Cursos Presenciais.


Seminário marca lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026 em MS

O Projeto Rural Sustentável – Cerrado realizou, no último dia 30 de julho, o Seminário de Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026,  no Assentamento São Joaquim, localizado na zona rural de Selvíria (MS). Estiveram presentes cerca de 150 pessoas, dentre produtores(as) rurais, autoridades locais e representantes de instituições financeiras. O evento foi uma parceria entre o Projeto, a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e a SEMADESC.

O foco principal foi informar e preparar os(as) agricultores(as) familiares para o novo ciclo de financiamento rural, destacando as atualizações do Plano Safra e ampliando o entendimento sobre as possibilidades de crédito disponíveis, especialmente aquelas que se alinham às diretrizes do Plano ABC+ e à promoção de práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis.

A programação incluiu palestras técnicas, distribuição de materiais informativos e um espaço aberto para esclarecimento de dúvidas com representantes da Agraer, instituições financeiras e outras entidades. Foram abordados temas como os novos critérios de acesso ao crédito, condições de financiamento, finalidades do recurso e as atualizações no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF).

Importantes autoridades estiveram presentes

O seminário contou com a presença de importantes autoridades ligadas ao desenvolvimento rural e à agricultura familiar. Estiveram presentes o prefeito de Selvíria, Jaime Soares Ferreira, a superintendente federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Mato Grosso do Sul, Marina Ricardo Nunes Viana, e o superintendente regional do INCRA no estado, Paulo Roberto da Silva. Representando o legislativo, participaram o deputado estadual Zeca do PT e a deputada federal Camila Jara, ambos reforçando o compromisso com políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar e acesso ao crédito.

Também marcaram presença representantes da Agraer, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, ampliando o diálogo direto entre os(as) produtores(as) e os agentes financiadores.

A ação integra as estratégias do PRS - Cerrado para qualificar o uso do crédito rural nas propriedades atendidas pelo projeto, apoiando os(as) beneficiários(as) na adoção de tecnologias produtivas sustentáveis e no fortalecimento da bioeconomia nos territórios de atuação.

Ao longo dos meses de agosto e setembro, estão previstos outros cinco seminários no estado do Mato Grosso do Sul, visando ampliar o debate em torno do crédito rural para demais municípios.

Produtores e produtoras rurais junto aos representantes do evento, em Selvíria (MS)

Mato Grosso do Sul recebe curso presencial para ATECs do estado

Entre os dias 9 e 11 de julho, o Projeto Rural Sustentável - Cerrado promoveu, em Campo Grande (MS), um Curso Presencial voltado a Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATECs) que prestam assistência aos beneficiários(as) do Projeto. O evento contou com uma parceria com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL e a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural – AGRAER, visando contribuir com a qualificação técnica dos agentes e alinhar seus conhecimentos aos temas relevantes do Projeto, como regularização ambiental, crédito rural e tecnologias de baixa emissão de carbono.

Estiveram presentes 43 participantes, incluindo ATECs das seguintes empresas que atendem ao Projeto: ADEOP, Biolabore, Coopaer, Secaf e Simbiose. Entre os conceitos abordados durante a capacitação, estavam a regularização ambiental e crédito rural como caminhos para a implantação de tecnologias sustentáveis nas propriedades, além de orientações práticas sobre linhas de crédito rural, suas finalidades, condições e quem pode acessá-las.

Foram três dias muito proveitosos e vamos levar muitos conhecimentos para a propriedade e para os produtores que atendemos”, ressalta o agente da ADEOP, Marciano Hindersmann.

O agente da Biolabore, Juliano Casagrande, compartilha a sua experiência e a importância da capacitação para o trabalho sustentável no campo: “Esse treinamento que tivemos é o que vai levar informações necessárias e gerar qualificação para o agricultor, para que assim ele possa desenvolver a questão ambiental em sua propriedade.

Cursos Presenciais: do conhecimento à prática

Por meio de dinâmicas de integração, estudo de caso e oficinas práticas, os Cursos Presenciais têm o objetivo de criar um espaço de troca de conhecimentos e tira-dúvidas sobre as atividades de assistência técnica e extensão rural realizadas dentro do Projeto. Ao capacitar os(as) agentes com esse conjunto de conhecimentos, busca-se qualificar ainda mais o atendimento nas propriedades, garantindo que os(as) produtores(as) recebam informações claras, atualizadas e úteis para tomar decisões conscientes e sustentáveis em suas atividades produtivas.

As atividades fazem parte da Jornada de Aprendizagem do Programa de Capacitação do PRS – Cerrado,  iniciada pela parte teórica, desenvolvida nos cursos de Ensino a Distância – EaD Introdutório e EaD Avançado, e finalizada na parte prática com os Cursos Presenciais.


Oficinas com OSPs fortalecem parceria entre o Projeto e beneficiários(as)

Fortalecer a parceria e a confiança entre as Organizações Socioprodutivas (OSPs) e o Projeto Rural Sustentável - Cerrado – esse foi o principal objetivo das oficinas realizadas entre os dias 25 de junho e 10 de julho junto às OSPs parceiras do Projeto. As atividades aconteceram nos quatro estados de atuação: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, reunindo, ao todo, mais de 140 participantes e 47 OSPs.

Além do momento de integração e escuta ativa das Organizações Socioprodutivas, as oficinas também visaram abordar outros assuntos que permeiam essa parceria, tais como a pactuação dos Benefícios Coletivos adicionais e de ações de Assistência Técnica Organizacional (ATO), integração das novas OSPs parceiras, e continuação da assistência técnica (ATER) às propriedades.

Entre as lideranças das OSPs presentes, estava a Dona Angelir Silva, da Associação dos Agricultores e Agricultoras do Portal do Faia, em Mato Grosso do Sul. Ela compartilha, feliz, a sua experiência na oficina: “Gostei muito e estou muito grata por tudo. Hoje nós tivemos um novo rumo para que nós possamos trabalhar com segurança e conhecimento no campo. A equipe foi muito clara e prestativa, e eu gostaria que mais momentos como esses acontecessem, porque a cada vez que acontece, conseguimos tirar nossas dúvidas e trazer as nossas reivindicações.” 

Nedino de Araújo faz parte da liderança no Assentamento Carlos Roberto Soares de Melo, também em Mato Grosso do Sul. Para ele, a oficina “foi um momento muito produtivo onde conseguimos trazer as nossas reivindicações e vamos levar daqui a maioria das soluções. Podemos dizer que o evento nos trouxe a alegria e a luz que nós precisamos para a nossa região”, diz com satisfação.

Novas propriedades e oportunidades

Todos esses momentos e objetivos das Oficinas das OSPs foram possíveis após a extensão de prazo do PRS - Cerrado, resultando em mais recursos e mais atividades junto aos beneficiários(as) do Projeto.

Entre essas novas oportunidades, esteve a seleção de novas Organizações Socioprodutivas e Unidades Multiplicadoras, as quais estiveram presentes nas oficinas. Além disso, para as propriedades que já faziam parte do PRS - Cerrado, acontecerá a ampliação das atividades, como por exemplo, de assistência técnica (ATER).

Leia também:
PRS – Cerrado: novas propriedades e oportunidades marcam a extensão do Projeto

Está disponível o resultado das novas OSPs e UMs do PRS – Cerrado

 


Prazo prorrogado: inscrições para contratação de serviços de ATER vão até 18/7

O Projeto Rural Sustentável – Cerrado prorrogou o prazo de envio das documentações para o novo edital de contratação de serviços técnicos especializados em Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Agora, as instituições interessadas têm até o dia 18 de julho para participar.

INSCREVA-SE AGORA

O objetivo da contratação envolve a realização de ações de assistência técnica e extensão rural com foco no desenvolvimento de práticas agropecuárias sustentáveis e principalmente na implantação de uma ou mais tecnologias de baixa emissão de carbono apoiadas pelo projeto – sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e a recuperação de pastagens degradadas (RPD).

As atividades consistem em visitas técnicas presenciais e atendimentos remotos individualizados aos novos produtores e produtoras rurais selecionados pelo projeto, além de atividades integrativas e coletivas, em formato de ATER Coletiva.

Condições de participação

Este processo seletivo é exclusivamente direcionado para as instituições pré-qualificadas na 1ª e 2ª Chamada para Pré-qualificação de Instituições de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do Projeto Rural Sustentável – Cerrado e que já estejam executando a atividade de ATER nas Unidades Multiplicadoras (UMs) do projeto.

Os(As) técnicos(as) deverão ter formação técnica e/ou superior na área das ciências agrárias e/ou áreas afins, com os respectivos registros profissionais devidamente regularizados nos conselhos competentes (CREA, CRMV e afins).

Leia o edital completo e verifique as documentações necessárias para realizar a sua inscrição!


PRS - Cerrado lança o Programa Futuro Sustentável em parceria com o Canal Futura

Com o objetivo de levar cada vez mais conhecimento aos produtores e produtoras rurais, o PRS - Cerrado está lançando o “Programa Futuro Sustentável: o que dizem os especialistas”, em parceria com o Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho. Ao todo, são três episódios disponíveis on-line e que trazem temas variados dentro da realidade rural, sendo eles: Regularização Ambiental (CAR), Crédito Rural e Incentivos, e Certificações.

Na presença de especialistas, as temáticas são abordadas de forma acessível em rodas de conversas, visando se comunicar diretamente com o público rural em busca de uma produção mais sustentável, inclusiva e eficiente. A mediação dos episódios foi feita pela apresentadora Karen Souza.

Regularização Ambiental, o CAR

O primeiro passo para a regularização ambiental de uma propriedade é o Cadastro Ambiental Rural, o CAR, que permite o(a) produtor(a) rural padronizar dados ambientais de seu imóvel rural, facilitando o planejamento ambiental e econômico, podendo se beneficiar de políticas públicas. E é exatamente esse o primeiro assunto que dá início à roda de conversas do Programa Futuro Sustentável.

Participaram do momento o Diretor de Regularização Ambiental Rural do Serviço Florestal Brasilero, Marcus Vinícius Alves, a Analista Ambiental do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, Janaína Mendonça Pereira, e a Coordenadora Operacional do Projeto Rural Sustentável - Cerrado, Kamila Rocha.

O CAR é um cadastro que busca apresentar a expressão da propriedade ou da posse rural nos termos do código florestal e esse cadastro vai servir como insumo para uma análise de conformidade ambiental. Ou seja, essas informações vão permitir o Estado brasileiro analisar se a propriedade está em conformidade com as áreas protegidas pelo código florestal e, se não for o caso, quais são as medidas que precisarão ser adotadas pelo proprietário para que o código florestal venha a ser atendido”, explica o Diretor de Regularização Ambiental Rural do Serviço Florestal Brasileiro, Marcus Vinícius Alves.

Em seguida, a Analista Ambiental Janaína Mendonça, completa: “A regularização, portanto, é a finalidade do processo, que seria justamente ter a vegetação nativa na propriedade.

Assista a conversa completa no vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=SR7iVpbv_9E&list=PLb97GwY49gU_PpmJuqJvJre-Qvsr22VwT&index=2

Crédito Rural e Incentivos

Após estarem com a regularização em dia, produtores e produtoras podem aplicar para linhas de créditos e incentivos que estimulam a atividade agropecuária e oferecem a possibilidade de se tornarem mais competitivos no mercado. Essas fontes de recursos financeiros são ferramentas que estão sendo colocadas em prática para desenvolver e incentivar práticas mais sustentáveis no campo, sem deixar de lado o aumento da produtividade e do lucro.

A conversa envolveu o Auditor Fiscal Federal e Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luís Rangel, o Secretário-Executivo de Agricultura Familiar de Povos Originários e Comunidades Tradicionais da SEAF/Semadesc-MS, Humberto de Mello, e o Gerente de Ciência do Clima do Imaflora, Paulo Camuri.

O agricultor faz um esforço muito grande para tentar produzir e tirar o seu sustento de uma atividade naturalmente difícil como a agropecuária, então o instrumento sustentável que nós oferecemos também precisa ser lucrativo. Primeiro, a sustentabilidade vem como um cobenefício e, logo em seguida, vem a consciência – o produtor se educa e percebe as inúmeras vantagens de se adotar práticas sustentáveis. Assim, elas se disseminam de maneira muito mais eficiente”, destaca o Auditor Fiscal Federal e Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luís Rangel.

Aprenda mais sobre o assunto no episódio completo:

https://www.youtube.com/watch?v=JOY4I1cj18Q&list=PLb97GwY49gU_PpmJuqJvJre-Qvsr22VwT&index=3

Certificações

No terceiro e último episódio do “Programa Futuro Sustentável: o que dizem os especialistas”, o debate se forma em torno das certificações e como elas impactam na vida dos(as) produtores(as), do mercado e dos consumidores. Com o objetivo de garantir a qualidade do alimento, dar segurança a quem consome e promover a sustentabilidade dos produtos, as certificações agregam valor para a produção e permitem que o(a) produtor(a) acesse um mercado cada vez mais ampliado.

Para explicar melhor o assunto, o programa trouxe os especialistas Lara Souza, Coordenadora-Geral de Produção Vegetal do Ministério da Agricultura e Pecuária, Rogério Dias, Conselheiro do Instituto Brasil Orgânico, e Matheus Monteiro, Gerente de Certificações e Incentivos do Projeto Rural Sustentável - Cerrado.

Durante a conversa, o Conselheiro do Instituto Brasil Orgânico, Rogério Dias, ressalta que “quanto mais global é o mercado, mais importante é a certificação. Quando você tem uma produção local para um mercado local, você tem o contato direto com quem produz e quem consome. Mas na hora que os produtos começam a sair do seu lugar de produção, a certificação passa a ser uma forma de dar credibilidade àquilo que você está comprando.

Confira o episódio completo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=N3DBLvJlIrw&list=PLb97GwY49gU_PpmJuqJvJre-Qvsr22VwT&index=4


Crédito rural na prática: Dias de Campo seguem mobilizando produtores(as) no Cerrado

Os Dias de Campo: Oficinas de Crédito Rural promovidos pelo Projeto Rural Sustentável – Cerrado continuam em andamento, reunindo pequenos(as) e médios(as) produtores(as) de quatro estados do bioma para fortalecer o acesso ao crédito rural e impulsionar práticas agrícolas mais sustentáveis.

Iniciadas no dia 21 de maio, as oficinas seguem acontecendo até o mês de agosto, com encontros programados para 39 Organizações Socioprodutivas (OSPs) parceiras do Projeto nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os eventos contam com a presença de profissionais das frentes executivas do PRS – Cerrado, técnicos de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e representantes de instituições financeiras, proporcionando um espaço direto de troca entre produtores(as) e agentes do setor.

Conhecimento que transforma

O objetivo central das oficinas é ampliar o conhecimento sobre as vias de acesso ao crédito rural, desde o entendimento básico sobre tipos de crédito e sua finalidade, até aspectos mais práticos como documentação necessária, regularização de propriedades e etapas do processo de solicitação. Tudo isso aliado à promoção de práticas produtivas de baixa emissão de carbono, que fazem parte da proposta do PRS – Cerrado.

Foi muito proveitoso, tivemos várias informações interessantes em torno do crédito rural”, comenta Tamira Ribeiro, produtora associada da Coopercampra, em Uberlândia (MG). “Gostaria de agradecer ao Projeto por colocar embasamento, informação, e nos aproximar das instituições financeiras. Hoje, o pequeno produtor é quem mais precisa desse crédito. Ele é muito benéfico para alavancar a produção nas pequenas propriedades — que são, na maioria das vezes, as responsáveis por colocar alimento na mesa do brasileiro.

Com uma linguagem acessível e foco na realidade dos agricultores e agricultoras do Cerrado, os Dias de Campo têm ajudado a desmistificar o crédito rural, um tema que ainda gera insegurança para muitos que produzem no campo. As oficinas vêm sendo também um momento para incentivar a regularização das propriedades, etapa essencial para viabilizar o acesso ao crédito.

O primeiro passo é sonhar”, afirma Viviana Souza, produtora rural de Canarana (MT). “Depois a gente vai em busca da regularização para daí você poder entrar e ver que é possível. Aqui nem todos estão regularizados com sua documentação para adquirir um crédito rural, então hoje vemos a importância de se buscar conhecimento e sair daqui com esperança de se regularizar.

A receptividade dos eventos também tem sido destaque entre as lideranças locais. Para Rosalvo Nunes, Presidente da Associação de Produtores Rurais do Assentamento Esperança (ASPRAESP), em Anaurilândia (MS), a oficina foi um divisor de águas para os(as) cooperados(as).

Foi uma das maiores gratificações que o assentamento recebeu. O evento abriu a cabeça de muitos produtores sobre o crédito rural. Tudo isso graças ao Projeto Rural Sustentável, que nos colocou frente a frente com as instituições. Esse é um projeto que veio para ficar e organizar a vida de muita gente”, ressalta.












Informação na mesa do(a) produtor(a)

Além das atividades presenciais, o Projeto também disponibiliza materiais informativos gratuitos sobre o tema, como o folder Soluções de Crédito Rural” e as cartilhas “Guia de Acesso ao Crédito Rural” e “Crédito Rural na Prática”. Os materiais apresentam de forma simples e direta as principais informações sobre tipos de crédito, critérios de acesso, documentos exigidos e orientações passo a passo para produtores(as) que desejam buscar financiamento.

Com as oficinas e os conteúdos educativos, o PRS – Cerrado segue reforçando seu compromisso com a inclusão produtiva, a adoção de práticas sustentáveis e a construção de um meio rural mais justo, organizado e resiliente.

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