Dia 11 de setembro é tempo de celebrar o Dia Nacional do Cerrado! O segundo maior bioma do Brasil está presente em 24% do território brasileiro e é o grande protagonista das ações do PRS – Cerrado. Atuando em mais de 100 municípios brasileiros, distribuídos em 4 estados do bioma, o Projeto tem um grande desafio: mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao mesmo tempo em que busca aumentar a renda e promover práticas sustentáveis entre produtores e produtoras rurais.
Já são cerca de 3.700 propriedades rurais envolvidas, com mais de 380 Dias de Campo realizados, mais de 15 mil participantes em ações de sensibilização, treinamento e capacitação, 40 Organizações Socioprodutivas (OSPs) apoiadas e 12 milhões aplicados em pesquisa, tudo para alavancar o uso sustentável de 280 mil hectares de propriedades envolvidas.
PRS – Cerrado: ações positivas para a natureza
Para seguir à risca o compromisso de promover soluções positivas para a natureza, é necessário um trabalho em conjunto com todos os atores envolvidos na produção rural. Isso é feito por meio da implementação de práticas produtivas sustentáveis, apoio e assistência técnica e extensão rural gratuita, além da facilitação do acesso ao crédito. Cursos de Educação a Distância (EaD), Mestrado Profissional, ações de popularização da agropecuária sustentável junto a escolas públicas, Cursos Presenciais e Dias de Campo são algumas das ações realizadas pelo Projeto, com o objetivo de favorecer oportunidades de troca de conhecimentos e aprendizagens.
“O Projeto Rural Sustentável – Cerrado é uma oportunidade muito boa para promovermos a agroecologia na nossa região, além de levar essa forma de produção mais sustentável para outros agricultores com uma grande troca de experiências. E é assim, com essa formação de conhecimento, que encontramos potencial para continuar fazendo esse trabalho no campo,” destaca Caio Henrique Pessoa, produtor rural de uma Unidade Demonstrativa (UD) do Projeto, no município de Cordisburgo (MG).
O PRS – Cerrado é resultado de uma Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) como responsável pela sua execução e administração. A Embrapa é a responsável pela coordenação científica e a Associação Rede ILPF pelo apoio técnico.