As escolas do campo e urbanas envolvidas com o projeto avançaram em mais uma etapa das ações de popularização da produção rural sustentável e de baixa emissão de carbono. No mês de setembro, a etapa realizada foi a Semear, que tem como objetivo aprofundar a percepção de interdependência e de que tudo está conectado. Neste mês de outubro irão começar as ações da etapa Manejar.
A proposta da etapa Semear é oferecer oficinas que aproximem os(as) estudantes do ciclo do plantar e colher, do consumo consciente e dos efeitos das mudanças climáticas, colocando-os(as) como investigadores(as) das várias possibilidades da produção sustentável. No EF, uma das atividades pretende trabalhar a questão da geração de resíduos, seu descarte e reutilização. No EM, outros temas também poderão ser tratados, como a questão da pegada ecológica, práticas com sistemas agroflorestais e bioconstrução.
A facilitadora das ações de capacitação em duas microrregiões de Mato Grosso, Andréa Penha, trabalha com cinco instituições de ensino. Para ela, as atividades levam os alunos a se interessarem mais por práticas sustentáveis e pelo ensino, o que já está dando diferentes e positivos resultados. “Têm alunos que estão participando mais das aulas, exatamente porque eles estão vendo uma possibilidade diferente de se relacionar com as atividades escolares e atividades extraclasses, como o trabalho com a horta”, explica Andréa.
Ao todo, são 45 escolas participantes, localizadas por 13 microrregiões nos 4 estados de atuação do projeto: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Ações de popularização
As ações de popularização da produção rural sustentável em escolas, denominadas de forma simplificada de Ações de Popularização, têm como finalidade sensibilizar estudantes sobre o tema da agropecuária sustentável e de baixa emissão de carbono. As atividades, que são realizadas em formato híbrido (presencial e virtual), consistem em vivências, oficinas, atividades de imersão e de trocas de experiências, com características específicas para cada faixa etária (Ensino Médio e Ensino Fundamental).
Em linhas gerais, pretende-se nutrir nos(as) estudantes (crianças e jovens) o senso de pertencimento à natureza no bioma Cerrado, seu papel na preservação e conservação dos recursos naturais, na promoção da produção rural sustentável e de baixa emissão de carbono e a sua relação com o território, a escola e a comunidade.